Pomares abandonados prejudicam combate ao greening

Aproximadamente, 10 mil hectares com pés de laranja estão nessa situação no Estado de São Paulo

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Segundo o Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura), 2% das propriedades que fazem parte do Parque Citrícola, integrantes das principais regiões produtoras de laranja de São Paulo, foram abandonados. São quase 2 mil hectares somente na Região Noroeste. A situação no Estado todo atinge 10 mil hectares.
A reportagem coletou informações na Secretaria de Agricultura do Estado que explicou que é preciso notificar os proprietários para fazer o corte das árvores. Por lei, se 28% das plantas apresentam greening, conhecido também como ‘amarelão’, o pomar inteiro deve ser cortado.
As folhas da planta doente ficam amareladas e, com o tempo, começam a cair. Os frutos não se desenvolvem e ficam defeituosos. A bactéria causadora do greening é transmitida por um inseto com menos de 3 milímetros, chamado Psilídeo. É a pior doença da citricultura e que precisa ser enfrentada de forma preventiva.
Nas propriedades onde a aplicação de inseticidas não está sendo feita, os agrônomos estão soltando vespinhas desenvolvidas em laboratório. Esses insetos são os predadores naturais do Psilídeo.
Fonte: CitrusBR
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