Mais um passo importante foi dado nesta terça-feira para o desenvolvimento do setor lácteo brasileiro. Após dois meses de discussões entre representantes da cadeia produtiva, o Projeto de Melhoria da Competitividade do Setor Lácteo Brasileiro chegou às mãos da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Kátia Abreu.
Os principais pilares do novo projeto, cujas metas deverão ser cumpridas em quatro anos, são a assistência técnica, a abertura de linhas específicas para a modernização e otimização de custos no setor, a sanidade animal, a qualidade e a promoção do consumo de leite.
A princípio, o projeto será implantado nos maiores estados produtores de leite do País – Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Goiás -, mas com possibilidade de ampliação para as demais unidades federativas.
Entre alguns objetivos do projeto, o MAPA destacou a ascensão de produtores de leite das classes D e E, para a classe C, e a categorização dos estados em classes e níveis de controle de sanidade animal.
“O programa vai permitir que nosso produto possa, em primeiro lugar, ter qualidade para nossos maiores consumidores, os brasileiros, que vão saber que estamos com a rédea e o controle da sanidade nas mãos”, destacou a ministra. “Além disso, visamos o mercado exportador. Pretendemos que países prioritários, como China, Rússia e Japão, comprem nossos produtos sem nenhuma barreira.”
Participaram das discussões do novo projeto representantes da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), da Secretaria de Defesa Animal (SDA), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), da Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora) e da Associação Viva Lácteos.
(Crédito da imagem: Carlos Silva/MAPA).
Fonte: Revista Leite & Derivados